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16 de setembro de 2020

Sindmotoristas discorda de estudo feito pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos sobre relação de transmissão do COVID 19 nos coletivos

Sindmotoristas discorda de estudo feito pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos sobre relação de transmissão do COVID 19 nos coletivos

Estudo recente da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos avaliou 15 sistemas de transporte público e concluiu que não há relação entre o número de passageiros transportados e a variação do número de casos do novo coronavírus.
Para o Sindmotoristas, a publicação é no mínimo controversa. Baseado nos levantamentos realizados pela Secretaria da Saúde da entidade, desde o início da pandemia, a entidade entende que o número de ocorrência na categoria, 74 óbitos e 819 notificações suspeitas até o momento, é devido à exposição diária de motoristas, cobradores e passageiros à contaminação do vírus.
Vale lembrar que os trabalhadores em transportes estão classificados entre os profissionais mais vulneráveis nesta pandemia.
Neste período de crise sanitária, por mais que o sindicato tenha agido para assegurar todas as medidas de proteção, os condutores de São Paulo trabalham em ônibus lotados, o que torna praticamente impossível o respeito ao distanciamento social. Não se pode esquecer que o distanciamento social, assim como o uso de máscara e álcool em gel, é requisito primordial no combate ao COVID 19.
O presidente em exercício do Sindmotoristas, Valmir Santana da Paz (Sorriso), respeita o estudo da Associação das empresas do setor de transporte urbano. No entanto, o dirigente defende que sejam consideradas outras pesquisas, como as da Secretaria de Saúde do sindicato, para se chegar a uma conclusão mais assertiva sobre o assunto. “Perdemos 74 companheiros para a doença e esse número deve servir de parâmetro para evitarmos que os coletivos se tornem instrumentos de proliferação do coronavírus, haja vista que o intuito de todos é trabalhar pela preservação da vida”.