Valdevan Noventa - Um líder não nasce por acaso!

1 de Março de 2022

Pesquisa mostra que Brasil tem o segundo transporte público mais caro da América do Sul

Pesquisa mostra que Brasil tem o segundo transporte público mais caro da América do Sul

Pesquisa mostra que Brasil tem o segundo transporte público mais caro da América do Sul

País está na 36ª posição do ranking global, que é liderado pela Irlanda

Uma pesquisa revela que o Brasil tem o segundo transporte público mais caro da América do Sul, depois do Chile.

O estudo foi feito pelo Cuponation, plataforma de descontos online. A empresa comparou o valor médio do transporte no mundo.

Segundo a pesquisa, a população brasileira gasta, em média, pelo menos R$ 214 por mês com passagem do transporte coletivo.

O valor considera que cada indivíduo utiliza apenas duas passagens por dia durante o trajeto de ida e volta.

Com isso, os brasileiros gastam pelo menos 17,66% do salário mínimo (R$ 1.212/IBGE) com transporte público.

RANKING NO MUNDO

A empresa estrangeira Numbeo apontou recentemente os 100 países que possuem o valor do passe mensal de ônibus, metrô e trem mais caros do mundo.

Neste ranking, o Brasil passou do 55º lugar para o 36º em apenas dois anos, subindo 19 posições.

A Irlanda é o país que cobra mais caro pela passagem ao converter os valores, sendo cerca de R$ 630,25 por mês para utilizar a locomoção.

A população da Austrália e da Nova Zelândia aparecem logo em seguida, na segunda e terceira posições.

No penúltimo e último lugares da lista estão a Armênia e a Tunísia, onde os cidadãos precisam desembolsar somente R$ 52,70 e R$ 52,57, respectivamente, durante o mês.

Entre os países da América do Sul presentes na pesquisa, o Chile (26º) é o único território latino que está à frente do Brasil.

Uruguai, Bolívia, Colômbia, Venezuela, Peru, Equador, e Argentina também aparecem cobrando menos.

Confira o ranking:

RECURSOS DA UNIÃO PARA REDUZIR TARIFA

O Senado Federal aprovou em sessão de turno único em 16 de fevereiro de 2022, o projeto que institui o PNAMI (Programa Nacional de Assistência à Mobilidade dos Idosos em Áreas Urbanas).

Os autores do PL calculam que, em média, para cada R$ 1 do preço da passagem de ônibus, R$ 0,21 são destinados ao custeio dos benefícios tarifários em geral.

Com a aprovação, cada ente federativo deverá criar fundos de transporte público coletivo até 180 dias após a sanção presidencial e a publicação da lei.

Nas cidades onde o transporte intermunicipal urbano é gestão do governo do estado, o PNAMI destinará 20% do valor do fundo ao ente federativo responsável.