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18 de Fevereiro de 2019

Assembleia nacional marca luta das centrais contra a Reforma da Previdência

Assembleia nacional marca luta das centrais contra a Reforma da Previdência
Após dois anos, uma nova greve geral pode parar o país no que depender da força e da dedicação das centrais sindicais em defender os direitos dos trabalhadores. O objetivo das lideranças é impedir que sejam aprovadas as mudanças na aposentadoria propostas pelo governo. A paralisação ainda não tem data. No entanto, até lá muitas mobilizações estão por vir. Uma delas acontece já nesta quarta-feira, dia 20, a partir das 10 horas, na Praça da Sé, no centro da capital paulista.
Será uma assembleia nacional no chamado Dia de Luta em Defesa da Previdência Pública e contra o fim da aposentadoria. A participação de todos é fundamental para debater, conscientizar e alertar a sociedade sobre a Proposta de Emenda Constitucional (PEC), que será enviada pelo presidente Jair Bolsonaro ao Congresso Nacional, na mesma data.
Vamos mostrar a nossa oposição e resistência. Não podemos ficar de braços cruzados apenas esperando o desastre acontecer. Temos que traçar estratégias e enfrentar a situação. Passamos a vida inteira buscando melhorias para a classe trabalhadora. O governo não pode, de repente, decidir acabar com direitos históricos. Se há alguém que deve pagar pelo ajuste fiscal, são os ricos e não os mais pobres. Mais uma vez querem transferir o problema para o trabalhador. Este é apenas o primeiro passo de um grande movimento. Já basta a Reforma Trabalhista, não podemos permitir que outro absurdo seja aprovado”, afirmou o presidente, em exercício, do Sindmotoristas, Valmir Santana da Paz (Sorriso).
Conforme divulgado, entre os itens que compõem a proposta de Bolsonaro está um período de transição de 12 anos estipulando, ao seu final, idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres. Além disso, há a possibilidade de  o texto prever a opção pela desconstitucionalização das regras previdenciárias, que serão regulamentadas por meio de lei complementar. Diante do cenário, as lideranças pretendem ser incisivas e fortalecer, sobretudo, a comunicação. Panfletos e mensagens em redes sociais fazem parte do plano das centrais, que também terão como alvo deputados dispostos a votar a favor da reforma.
A ideia é mapear esses parlamentares e depois estampar seus nomes e rostos em outdoors, faixas e cartazes na Esplanada dos Ministérios e na base eleitoral. O Sindicato dos Motoristas tem acompanhado de perto as reuniões e tem presença confirmada no evento de quarta-feira. “Nesse momento, a unidade faz toda a diferença. Estamos todos no mesmo barco. Chega de deixar a população acreditar em meias verdades que são divulgadas na imprensa. Precisamos sair em defesa da democracia e da soberania nacional”, destacou Sorriso.