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5 de junho de 2018

Ônibus é incendiado na Zona Sul de São Paulo na noite deste sábado

 

Ônibus foi queimado na Estrada das Lágrimas, no Sacomã, na noite deste sábado (11) (Foto: Amauri Nehn/Brazil Photo Pess/Estadão Conteúdo)

Um ônibus foi incendiado na Estrada das Lágrimas, no Sacomã, na Zona Sul de São Paulo, na noite deste sábado (11). O motivo do incêndio foi um protesto dos moradores. Segundo a polícia, o que motivou o protesto foi um patrulhamento em um baile funk da região. Os moradores contestam essa versão, e dizem que foi porque um policial atirou e matou um cachorro.

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, um motorista seguia com um ônibus para São Caetano do Sul, quando foi abordado “uma multidão que atirou pedras no ônibus”. Segundo o boletim de ocorrência, os passageiros saíram, algumas pessoas invadiram o veículo, roubaram R$300 e o incendiaram.

De acordo com agentes do 46º batalhão e Polícia Militar Metropolitano (BPM/M), “grupos da região se revoltaram e cometeram atos de vandalismo após o início de uma operação de patrulhamento do entorno de bailes funks no bairro”. O caso foi registrado no 26º DP como incêndio e roubo ao interior do veículo.

Os moradores contestam a versão da polícia. Uma moradora, que não quis se identificar por medo de represálias, disse que o protesto aconteceu porque a polícia matou um cachorro chamado Bob, na Rua Coronel Silva Castro. Segundo ela, nessa rua não tem baile funk.
“O cachorro realmente não gostava [da polícia], ele latia, se via ele ia atrás mesmo. E aí essa viatura passou uma, duas, passou três. A quarta vez que essa viatura passou, atiraram nele”. Segundo ela, nesse momento duas crianças brincavam com o cachorro.

 

Após isso, os moradores fecharam a rua com madeiras. Ainda segundo a moradora, os policiais tentaram furar o bloqueio da rua com bombas de gás. “Aí tacaram bomba em nós e todo mundo se revoltou mesmo, a população inteira mesmo”. A Secretaria de Segurança Pública disse que não tem informações sobre a versão do cachorro morto pela PM.

 

(Fonte: G1)