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31 de julho de 2018

Sindmotoristas participa da luta contra o tráfico de pessoas

Sindmotoristas participa da luta contra o tráfico de pessoas

Um assunto pouco discutido, mas com números alarmantes. Aqueles que acreditam que o tráfico de pessoas é uma realidade distante e que afeta uma minoria, estão totalmente enganados. Neste dia 30, data proclamada como Dia Mundial contra o Tráfico de Seres Humanos, a Organização Internacional do Trabalho (OIT) afirmou que em 2016, mais de 40 milhões de pessoas teriam sido forçadas à escravidão em escala global. As mulheres ainda são as principais vítimas, sobretudo, quando se trata de exploração sexual. Apesar da questão não estar intimamente ligada ao Sindmotoristas, o Sindicato apoia essa luta e entende a importância de a sociedade estar atenta e bem informada evitando, assim, novas vítimas.

Em 2011, a Rede Globo abordou o tema em horário nobre com a novela Salve Jorge, tratando especificamente do tráfico internacional. Na ocasião, telespectadores chegaram a ficar chocados com as cenas. Agora, imagina, transferir a ficção para a vida real. Com certeza é ainda mais surpreendente. De acordo com o secretário geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, o tráfico de pessoas é um crime vil que se alimenta de desigualdades, instabilidades e conflitos. “Os traficantes de seres humanos lucram com as esperanças e o desespero das pessoas. Atacam vulneráveis e os privam dos seus direitos fundamentais. As crianças e os jovens, os migrantes e os refugiados são particularmente sensíveis”.

Não é à toa que o foco da campanha deste ano são os menores de idade, que representam, pelo menos, um terço dos reféns dessa crueldade. Por isso, a necessidade de iniciativas relacionadas com a proteção e a justiça para esse grupo em especial. O Sindmotoristas, assim como declarou o Papa Francisco nesta segunda-feira, defende que as pessoas não sejam tratadas como mercadoria. Garantir um tratamento digno aos trabalhadores é uma das principais bandeiras de luta do Sindicato. Diante disso, a entidade compactua do pensamento do cardeal “Não podemos ficar em silêncio diante do sofrimento de milhões de pessoas cuja dignidade é ferida”.