Valdevan Noventa - Um líder não nasce por acaso!

5 de junho de 2018

Sindicato quer solução definitiva para multas indevidas

Sindicato quer solução definitiva para  multas indevidas

Não é de hoje que o presidente do SINDMOTORISTAS, Valdevan Noventa, tem questionado a aplicação de multas indevidas em diversos pontos da cidade. Na Avenida Jaguaré, por exemplo, condutores têm reclamado do excesso de “infrações”.

Para se ter uma ideia, entre janeiro de 2017 e fevereiro deste ano, foram aplicadas 95 multas aos motoristas que passavam pela Avenida Jaguaré – mais especificamente na altura do número 77, nas proximidades da Praça Luiz Gonzaga – em razão de pararem sobre a faixa de pedestres na mudança de fase do semáforo.

Nesses casos, os motoristas de coletivos articulados e bi articulados, justificam que o tamanho dos ônibus impede que eles atravessem a faixa a tempo, quando o sinal ainda está verde. A mesma situação já aconteceu em outros pontos da cidade.

No ano passado, a infração esteve no topo da lista das mais cometidas pelos trabalhadores. No entanto, as punições no trecho da Zona Oeste têm sido recorrentes, conforme destacaram companheiros da Transpass, que trafegam na via e perdem pontos na CNH frequentemente.

Em 2015 e 2016, o Sindmotoristas conseguiu reverter mais de 2 mil multas aplicadas indevidamente por excesso de velocidade nas Zonas Leste e Sul de São Paulo. Na ocasião, o problema foi a descalibragem dos radares que ficam nas avenidas Marechal Tito e Teotônio Vilela. A falha nos equipamentos chegou a gerar outras 17 mil multas a veículos de passeio.

Diante da situação, o Sindicato já entrou com recurso para que as multas sejam canceladas. O pedido foi feito em caráter de urgência. Além disso, o Sindmotoristas busca uma solução efetiva para evitar que a categoria continue sendo lesada. A instalação de um temporizador nos radares é uma das alternativas propostas. Reuniões periódicas com a SPTrans também visam encontrar a melhor saída.

“Cada vez o problema é detectado em um lugar. O pior é que os trabalhadores correm o risco de perder a carteira de habilitação por infrações que eles não cometeram. Cabe ao poder público solucionar o problema de uma vez por todas. Não queremos medidas pontuais, mas definitivas, para que a categoria possa trabalhar em paz”, afirmou o presidente Valdevan Noventa.