Sindicato organiza grandes ações de luta e mobilização em terminais de ônibus em São Paulo

A direção do SMTTRUSP (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de Sao Paulo), em respeito as decisões tomadas em conjunto com a categoria no Estado de Greve da Campanha Salarial 2024, promoveu na quinta-feira (16) grandes ações nos terminais de ônibus na cidade de São Paulo.

Nossas lideranças marcaram presença nos terminais Parque Dom Pedro II (região central), AE Carvalho (zona leste), Lapa (zona oeste), Santana (zona norte) e Santo Amaro (zona sul), conversando com os trabalhadores – das empresas novas e do sistema estrutural, entregando informativos, atualizando o cenário das negociações e demonstrando para a sociedade a insatisfação com o patronal que está enrolando a categoria.

Estão previstas novos movimentos de luta e mobilização nos próximos dias, dentro do Plano de Ação aprovado, que incluem assembleias nas garagens com os trabalhadores da Operação e Manutenção, entrega de carta aberta à população, conversas com agentes políticos e sindicais e reabertura do diálogo (desta vez com os empresários).

Inclusive, já provocamos o debate sobre o tema junto a Superintendência Regional do Ministério do Trabalho em São Paulo, que se mostrou sensível ao nosso pleito. Vamos levar o assunto para debate do Ministério Público do Trabalho e, se for o caso até a Justiça do Trabalho.

Em discurso no Terminal Parque Dom Pedro II, um dos redutos de luta, o presidente Edivaldo Santiago ressaltou a importância da união e da mobilização da categoria para enfrentar os desafios impostos contra a instransigência patronal.

“Hoje é o dia de luta, de organização e mobilização da nossa categoria. Não vamos aceitar migalhas dos patrões!”, destacou, sinalizando uma possível escalada das ações caso não haja avanços nas negociações.

A data limite imposto pelo Sindicato para que haja um acordo entre as partes é dia 30 de maio. Se não houver diálogo, uma nova assembleia será chamada para deliberação junto aos trabalhadores de um grande movimento paredista na cidade de São Paulo. “Caso a greve aconteça, quero que saibam que o Sindicato tentou até o último instante retomar as negociações com o patronal”, afirmou Santiago.

A direção da entidade agradece aos trabalhadores, militantes, cipeiros, delegados e membros da comissão de negociação, que atenderam ao chamamento, e promoveram grandes discussões e movimentos em defesa da categoria. Nossa unidade fará a diferença!

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