Sem controle, Sindmotoristas teme disseminação do COVID 19 dentro dos ônibus

Desde que o governo colocou em execução o plano de flexibilização da quarentena do coronavírus, que autoriza por etapas a volta das atividades dos setores produtivos, a direção do Sindmotoristas manifestou sua enorme preocupação com a decisão e cobra o retorno de 100% da frota de ônibus.

A entidade teme que sem regras rígidas de distanciamento social, o transporte público tende a tornar-se um reduto exponencial de contaminação do vírus.

Os representantes dos trabalhadores em transportes entendem que é preciso controle e fiscalização responsáveis do sistema, a fim de evitar que o pior aconteça.

MEDIDAS PROTETIVAS

Entre as várias medidas protetivas defendidas, o sindicato protocolou recentemente junto ao Poder Público ofício solicitando o retorno imediato de 100% da frota de ônibus para evitar coletivos lotados.

Também, por determinação da Prefeitura, a partir desta segunda-feira (08), só é permitida a circulação de ônibus apenas com capacidade máxima de passageiros sentados.
Para o Sindmotoristas, o funcionamento do transporte público precisa ser avaliado diariamente e, caso seja necessário, o Poder Público deve promover mudanças se os resultados não forem eficazes.

“Desde o início da quarentena em março, nós, do Sindmotoristas estamos enfrentando junto com a categoria este momento difícil, exigindo, cobrando da Prefeitura e dos empresários todas as ações possíveis para garantir a segurança dos trabalhadores e dos usuários. Sempre é bom lembrar as autoridades que estão em jogo milhares de vidas humanas”, afirmou o presidente em exercício do sindicato, Valmir Santana da Paz (Sorriso).