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31 de Maio de 2019

Secretaria de Igualdade Racial promove debate sobre o “13 de Maio”

Secretaria de Igualdade Racial promove debate sobre o “13 de Maio”
 O SINDMOTORISTAS teve uma atividade especial, na tarde do dia 30. Para oficializar a criação da Secretaria de Igualdade Social, o responsável pela Pasta, Zé Carlos Negão, reuniu trabalhadores e ativistas de causas sociais, no 9º andar da entidade.
Na ocasião, foi apresentado o programa de trabalho da Secretaria, que tem o desafio de articular uma luta, com a participação da categoria, contra o racismo, sexismo, homofobia, intolerância e racismo religioso e outras formas de preconceito.

O dirigente abriu os trabalhos agradecendo o apoio do deputado federal e presidente licenciado do sindicato, Valdevan Noventa, e do presidente em exercício, Valmir Santana da Paz (Sorriso) para que a Secretaria de Igualdade Social tornasse realidade. “É inaceitável que, em pleno século XXI, o racismo continua enraizado no mundo e, sobretudo, em um país multirracial como é o Brasil”.

Zé Carlos Negão disse que vai trabalhar com entidades afins, como a União de Negros pela Igualdade (UNEGRO) e a União Brasileira de Mulheres (UBM).

Para a composição da mesa foram convidados: a secretaria da Mulheres do SINDMOTORISTAS, Luciana Borges; Julião, representando a deputada estadual Leci Brandão; Rosina da UBM; o ex-vereador de São Paulo Vital Nolasco (PCdoB).

Sobre o simbolismo do 13 de Maio, o representante da UNEGRO, Mendes, fez uma radiografia da história dos negros, no Brasil, desde a sua chegada para serem usados como mão de obra escrava por quase quatro séculos, a abolição, em 1888, até os dias de hoje. O palestrante apresentou dados do IBGE, que mostram que os negros e pardos representam mais de 54% da população do país. Porém, ainda hoje, mesmo sendo a maioria, não foram inseridos socialmente, economicamente e culturalmente, na sociedade.

A companheira Rosina (UBM) declarou que romper o silêncio do racismo, é uma forma de combatê-lo. “Como falou o abolicionista do século passado, Joaquim Nabuco, não basta extinguir a escravidão, é preciso acabar com a sua obra”.

O tema é complexo e extenso, por isso, Zé Carlos Negão, já se comprometeu em realizar novos encontros e finalizou dizendo que não basta ser contra o racismo, é preciso ser antirracista.

No geral, os participantes tiveram um entendimento único de que houve avanços, mas insuficientes. O Brasil está bem longe da igualdade racial.