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8 de Maio de 2024

Presidente do SMTRUSP pede compreensão do prefeito de São Paulo para evitar greve de ônibus

Presidente do SMTRUSP pede compreensão do prefeito de São Paulo para evitar greve de ônibus

Em reunião com o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), na noite de terça-feira (7), Edivaldo Santiago da Silva, presidente do SMTRUSP – Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo, externou sua preocupação com a morosidade das negociações com os representantes dos patrões que já cancelaram duas reuniões e até agora não apresentaram soluções para cláusulas sociais e econômicas.

Disse esperar que o prefeito pressione empresários de ônibus para evitar possível greve na cidade, pois até a data – base da categoria que foi 1º de maio e desde então não foi apresentado nenhuma proposta que satisfaça os interesses dos trabalhadores e trabalhadoras que estão ansiosos para recuperar benefícios e direitos subtraídos em anos anteriores.

Edivaldo alertou o prefeito Nunes de que na sexta-feira (10), haverá uma grande assembleia decisiva no sindicato e precisa apresentar resultados mais concretos do processo de negociação coletiva com os representantes do sindicato patronal (SPURBANUSS), que apesar da boa vontade e esforço em negociar, parecem estar sem autonomia plena para decidir questões relevantes da Pauta de Reivindicações.

“A reunião com o prefeito foi muito proveitosa. Viemos trazer nossa preocupação com os rumos da Campanha Salarial deste ano, onde estamos com dificuldades e avançar nas cláusulas sociais e econômicas. Estamos preocupados porque a data-base foi 1º de maio e de lá para cá tivemos pouco avanço. Pela importância da categoria e à assembleia que temos na próxima sexta-feira, viemos aqui colocar nossa preocupação para que a Prefeitura não se sinta traída em relação a qualquer movimento que venha ter na categoria. Espero com a compreensão que o prefeito colocou em relação as questões sociais, espero que ele possa pressionar os empresários para atender nossas reivindicações…”, afirmou Edivaldo.