O que esperar do Governo Temer

A Era Dilma Roussef teve seu ponto final  e de forma melancólica. O Senado aprovou por 61 a 20 o impeachment da presidente.

Assume o cargo mais importante da Nação o então interino Michel Temer com enormes desafios pela frente.

A avaliação de cientistas políticos e economistas é que o novo Governo precisará mostrar rápido a que veio. Não será tarefa fácil resolver os problemas do Brasil que passa por recessão profunda, retração da economia e quase 12 milhões de desempregados.

Estima-se um início de melhora no campo econômico, mas não há qualquer garantia de que haverá governabilidade. O mais provável é que Temer tenha pouco espaço para construir as reformas que almeja fazer. É urgente aprovar um teto para as contas públicas, reforma trabalhista e previdenciária.

A classe trabalhadora já acendeu o sinal de alerta.

Temer disse que a reforma trabalhista é a saída para manter empregos. Sem detalhar as possíveis mudanças que irá sugerir ao Congresso Nacional, afirmou que a reforma não tem o objetivo de retirar direitos, mas sim de manter empregos.

O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, adiantou que o Executivo está tentando transformar a CLT em um uma legislação “simplificada e clara”, sem retirar os “direitos básicos” dos trabalhadores. Assegurou que o governo não permitirá, por exemplo, o parcelamento das férias e do 13º salário.

Mas já há um ponto de discórdia que será motivo de embate entre Governo e entidades sindicais: a regulamentação do processo de terceirização faz parte da proposta de mudança nas regras trabalhistas.

A direção do SINDICATO DOS CONDUTORES/SP compartilha das mesmas bandeiras de lutas das entidades sindicais parceiras como a FTTRESP e UGT que não permitirão qualquer mudança que penalize os trabalhadores, no caso dos servidores a PLP 257,  ou precarize a relação do trabalho. NENHUM DIREITO A MENOS!