Ministro do Trabalho confirma participação no 8º Congresso do SMTRUSP
Organizado pelo SMTRUSP – Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Urbano de São Paulo, o evento acontecerá de 01 a 03 de março na Colônia de Férias do Sindicato dos Comerciários de São Paulo na cidade de Praia Grande – litoral Sul e dentre as autoridades que confirmaram presença está Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego.
O ex-sindicalista e atual deputado federal pelo PT – Partido dos Trabalhadores, tem forte ligação com o MSB – Movimento Sindical Brasileiro e na atual gestão do presidente Lula, se destaca na fiel defesa dos interesses classe trabalhadora, principalmente, pelo reconhecimento do vínculo empregatício dos trabalhadores, trabalhadoras em plataformas de aplicativos de transportes e viabilidade do custeio sindical.
De acordo com Edivaldo Santiago da Silva, presidente do SMTRUSP o comparecimento do ministro honrará em muito a delegação do Congresso, da maior e mais importante categoria do Brasil e América Latina no setor de transporte urbano de passageiros, que este ano, enfrentará o grande desafio de manter postos de trabalho dos cobradores de ônibus diante da introdução de novas tecnologias e implantação do Projeto de Tarifa Zero.
“Aproveitaremos a nobre presença do ministro, primeiro para agradecê-lo por atender nosso convite e depois para entrega-lo uma pauta de reivindicações com as demandas dos profissionais em transportes rodoviários de passageiros, responsáveis pelo deslocamento de milhões de pessoas em todo País. Reportaremos que nossa maior preocupação é com o futuro dos empregos no Brasil mediante as mudanças estruturais no sistema de arrecadação de tarifas nos ônibus urbanos”, afirmou.
Outra questão que Edivaldo entende ser relevante tratar com Marinho é sobre as os efeitos vigentes da Lei 13.429/17 (terceirização irrestrita) e Lei 13.467/17 (reforma trabalhista), que impôs retrocessos irreparáveis na relação capital e trabalho. “Estamos esperançosos de que este ano possamos retomar este debate com o governo federal, pois como está não pode continuar”, ressaltou.