Coronavírus: não adianta se desesperar, é preciso se cuidar
Notícias alarmantes, medo de viajar, álcool gel e máscaras em falta, população em pânico. Essa é a realidade de quem acredita estar “convivendo” com o atual protagonista dos telejornais, das manchetes de jornais, revistas e sites de notícias: o Novo Coronavírus. No entanto, antes de se desesperar, é preciso se informar. Não adianta fugir, é necessário se prevenir. Cuidados básicos devem ser tomados. Aqueles mesmos que devem fazer parte da rotina, mesmo quando não existe uma nova doença sendo disseminada.
O Coronavírus (CID10) é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China. Ele provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19). Pouca gente sabe, mas os primeiros coronavírus humanos foram isolados em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.
Para prevenir a doença, aconselha-se lavar as mãos frequentemente com água e sabão e usar antisséptico a base de álcool gel 70%. As medidas devem ser adotadas sempre após tossir ou espirrar, depois de cuidar de pessoas doentes, ao utilizar o banheiro, e ao iniciar e terminar uma refeição.
Além disso, é indicado cobrir a boca e o nariz ao tossir e espirrar, assim como usar, preferencialmente, lenços descartáveis. Evitar alimentos crus, cozinhar bem carne e outros alimentos, limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência, não coçar e esfregar os olhos, nariz e boca, e evitar o contato próximo com pessoas doentes também estão na lista de orientações.
Ao primeiro sinal de qualquer sintoma é recomendada a procura de um médico.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), os principais sintomas da infecção pelo vírus são tosse, coriza, febre e dificuldade para respirar. O período de incubação é de 1 a 14 dias, sendo mais comum em torno de 5 dias.
Um estudo realizado pelo Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças (CCDC) mostra que apesar de ser altamente contagioso, a taxa de mortalidade geral é de 2,3%. A maioria dos casos fatais é de pessoas com mais de 60 anos e/ou com doenças pré-existentes, como hipertensão, diabetes e problemas cardiovasculares.
“É importante que os trabalhadores estejam sempre atentos às informações oficiais e qualquer dúvida podem também procurar o Sindicato. Estamos sempre à disposição, buscando manter a qualidade de vida e saúde da família condutora”, disse o secretário de Saúde do Sindicato, Valdemir dos Santos (Mi).
A Dra. Tânia, pediatra do Ambulatório Médico do sindicato, deu algumas orientações aos dirigentes e a assessoria da entidade para adotar as práticas preventivas contra o vírus, haja vista que a sede é um lugar de grande circulação de pessoas.
“Se cada um fizer a sua parte adotando os cuidados divulgados, poderemos evitar a propagação da doença. O nosso Sindicato chama a atenção, sobretudo, da categoria, devido ao contato próximo e constante com o público. Essa é apenas mais uma luta, entre tantas que estamos acostumados a participar”, destacou o presidente do Sindmotoristas, Valdevan Noventa.
