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12 de setembro de 2019

Após muita pressão e luta, condutores recebem a PLR

Após muita pressão e luta, condutores recebem a PLR

As empresas de ônibus efetuaram o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) nesta quarta-feira (11), deixando felizes mais de 45 mil trabalhadores em transportes. O benefício só foi pago depois de muito diálogo, estratégia, protesto e paralisação.
A Prefeitura de São Paulo precisou ver para crer e, novamente, entender o quanto é essencial para a cidade a nossa categoria. Por isso, ao cruzarem os braços, os motoristas, cobradores e profissionais da manutenção não fizeram apenas uma greve, mas mostraram que o seus serviços refletem no cotidiano de milhares de pessoas e, consequentemente, na economia de uma das maiores cidades do mundo.
Com este cenário, repercutido em todos os veículos da grande mídia, o Sindmotoristas conseguiu provar a todos o seu poder de mobilização, enquadrando – de uma vez por todas – a intransigência e a insensibilidade dos patrões e do prefeito Bruno Covas (PSDB).
Para selar o fim do conflito, as Sindmotoristas e Prefeitura acordaram no Termo de Compromisso a suspensão da redução da frota de ônibus, a manutenção dos postos de trabalho, o cumprimento da convenção coletiva pelas novas empresas e o pagamento integral da PLR, ou seja, sem parcelamento do benefício, como queriam as empresas. Apesar do chororô patronal, nesta quarta-feira (11), a PLR foi depositada na conta dos trabalhadores.
“Embora satisfeito com o pagamento da PLR, é preciso que todos compreendam que vencemos uma batalha, não a guerra. O sindicato e os trabalhadores devem estar muito atentos à realidade do sistema. As empresas e o Poder Público tem fazer a lição de casa e respeitarem nossos direitos e manterem nossos empregos”, afirmou o presidente, em exercício, do Sindmotoristas, Valmir Santana (Sorriso).