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5 de junho de 2018

Motoristas de ônibus continuam em greve na Grande São Paulo

Os funcionários de uma empresa de ônibus que opera as linhas intermunicipais em Mauá, na Grande São Paulo, continuam paralisados por causa do atraso no pagamento do salário.

A estimativa é a de que 25 mil pessoas são afetadas, segundo o sindicato da categoria. Já os funcionários que estavam em greve em Ribeirão Pires, voltaram a trabalhar.  

São cinco linhas de ônibus da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo), que ligam Mauá e as cidades de Santo André, São Caetano e São Paulo, não circulam desde a tarde de terça-feira (12). A greve teve início com a paralisação em Ribeirão Pires, mas lá os funcionários receberam nesta quarta (13) e voltaram ao trabalho.

Com a greve, os passageiros usam a linha 10-Turquesa da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) como alternativa. Devido ao acúmulo de passageiros, há filas para comprar bilhetes e passar pela catraca.

Os funcionários paralisados farão uma nova assembleia nesta quinta-feira (14) para definir os rumos da greve. A empresa Auto Ônibus Santo André, que opera as linhas intermunicipais em Mauá, disse que a EMTU não repassou os subsídios para cobrir os descontos nas passagens de estudantes e idosos. Já a EMTU negou a informação e disse que não está devendo nada para a empresa.

Ribeirão Pires

 

Ao todo, 18 linhas ficaram paralisadas entre terça (12) e quarta-feira (13), de duas empresas intermunicipais, a Ribeirão Pires e a Auto Ônibus Santo André. Os funcionários retornaram ao trabalho no fim da tarde desta quarta após o recebimento do pagamento atrasado.