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31 de Janeiro de 2022

Engenheiros dizem que não vão assumir trens e bilheterias em caso de Greve do Metrô de São Paulo

Engenheiros dizem que não vão assumir trens e bilheterias em caso de Greve do Metrô de São Paulo

Notificação foi feita ao presidente do Metrô por meio de ofício nesta segunda (31)

O Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo informou nesta segunda-feira, 31 de janeiro de 2022, que os profissionais não vão assumir trabalhos como na bilheteria, operação de trens, atuação em linhas de bloqueio e outras atividades assemelhadas em caso de o Metrô de São Paulo acionar planos de contingência.

A contingência ocorre em situações como greve dos metroviários, exemplo.

Os metroviários prometem uma greve para quarta-feira, 02 de fevereiro de 2022, com uma série de reivindicações trabalhistas como Participação nos Resultados e o retorno do acréscimo dentro plano de carreira. Uma assembleia nesta terça (1º) deve decidir se de fato haverá ou não paralisação.

Na notificação endereçada ao presidente do Metrô de São Paulo, Silvani Alves Pereira, os engenheiros dizem que a decisão de não assumir funções que não estão nos seus contratos de trabalhos, ocorreu em assembleia realizada no dia 06 de setembro de 2021.

Ainda de acordo com a entidade sindical, diz que a assunção de funções fora do contrato viola a legislação trabalhista e ainda pode trazer risco aos profissionais e aos passageiros.

Além de se revestir de um caráter nitidamente ilícito, a exigência para que os engenheiros exerçam atividades que extrapolam a sua formação profissional coloca em risco os usuários do METRÔ. Afinal, os profissionais de engenharia não têm o treinamento adequado para o desempenho destas “funções externas”, podendo, por conseguinte, cometer erros que comprometam o regular funcionamento do sistema metroviário. De outra parte, a falta de experiência no exercício de atividades estranhas à sua formação coloca em risco, também, os engenheiros, por ficarem expostos à insatisfação dos usuários, em face do desempenho precário do sistema metroviário.

O documento é assinado pelo presidente do Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo, Murilo Celso de Campos Pinheiro.

Fonte – Diário dos Transportes