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5 de junho de 2018

Empresas se comprometem a pagar PLR em parcela única e não deve haver greve de ônibus em São Paulo

 

 

Empresas de ônibus e sindicato dos motoristas e cobradores do sistema de São Paulo se reuniram nesta terça-feira, 30 de agosto de 2016, e, após acordo, a possibilidade de greve de ônibus na capital paulista perde força.

As companhias de ônibus se comprometeram a pagar nesta quarta-feira, 31 de agosto, em parcela única, a PLR – Participação nos Lucros e Resultados de R$ 1300, como havia sido estipulado na campanha salarial de maio.

O Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo – Sindmotoristas não havia aceitado a proposta de parcelamento da PLR.

No dia 16 de agosto, o SPUrbanuss, que é o sindicato que representa as empresas, mandou um ofício para o Sindmotoristas informando sobre dificuldades para pagamentos da PLR da Participação dos Lucros.

Nesta terça-feira, 30 de agosto, porém, o SPUrbanuss –  Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo, informou ao Blog Ponto de Ônibus que as empresas recorreram até mesmo a empréstimos bancários para fazerem o depósito em parcela única da PLR.

Também ao Blog Ponto de Ônibus nesta terça-feira, o Sindmotoristas informou que só deve haver paralisações nas empresas que não realizarem o depósito. No entanto, entidade acredita que as companhias de ônibus devem cumprir o que foi acordado.

As empresas alegam dificuldades financeiras por causa de repasses atrasados por parte da prefeitura sobre gratuidades e integrações.

Blog Ponto de Ônibus verificou nesta terça-feira, o fluxo de pagamentos da SPTrans – São Paulo Transporte, gerenciadora dos serviços de ônibus, que mostra que a dívida acumulada do poder público com o sistema é superior a R$ 122 milhões. Esse número chegou nesse mês já a R$ 160 milhões.

Somente com as empresas de ônibus, os atrasos nos repasses referentes ao período entre 5 e 21 de agosto quase totalizam este débito, sendo dívidas de R$ 81 milhões ao subsistema estrutural (empresas de linhas maiores) e R$ 41 milhões às empresas do subsistema local, que surgiram das antigas cooperativas.

 

 

 

(Fonte: Blog Ponto de Ônibus)