Doria aumenta tarifa do Vale-Transporte na CPTM e Metrô para ficar igual da SPTrans (ônibus)
O VT (Vale-Transporte) ficará mais caro nos trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e no Metrô.
A partir de 23 de janeiro de 2021, os valores vão se equiparar ao que já é cobrado pela SPTrans (São Paulo Transporte) que gerencia os ônibus municipais da capital paulista sob gestão do prefeito Bruno Covas, que já tinha deixado a tarifa do VT mais cara que a comum em 2019. Na ocasião, Bruno Covas justificou a medida dizendo que seria uma forma de reduzir os subsídios aos ônibus e que este pagamento era de responsabilidade dos empregadores.
Assim, nos trens e metrô, a tarifa básica do Vale Transporte não integrado com o ônibus irá dos atuais R$ 4,40 para R$ 4,83, debitados do bilhete eletrônico do passageiro.Nos ônibus do sistema municipal da capital paulista, já são cobrados R$ 4,83 pelo VT desde 01º de janeiro de 2020.
A tarifa comum pelo Cartão BOM, Bilhete Único ou paga com dinheiro nas bilheterias das estações continua em R$ 4,40.
Assim, os R$ 4,83 são pagos apenas pelos patrões que compram Vale-Transporte para os empregados.
A resolução da STM (Secretaria dos Transportes Metropolitanos) com os novos valores foi publicada no Diário Oficial deste sábado, 16 de janeiro de 2021.
Também aumentam as integrações e as demais modalidades relacionadas ao Vale-Transporte:
Bilhete Único Exclusivo Vale Transporte R$ 4,83
BOM Vale Transporte R$ 4,83
BOM Empresarial R$ 4,83
Bilhete Único Integrado Vale Transporte: R$ 9,24
Trilhos R$ 4,41
Ônibus R$ 4,83
Bilhete Único – Madrugador Exclusivo Vale Transporte R$ 4,28
Bilhete Único – Madrugador Integrado Vale Transporte R$ 8,45
Trilhos R$ 3,62
Ônibus R$ 4,83
Em nota, a STM (Secretaria dos Transportes Metropolitanos) disse que a medida ocorreu porque o Metrô e a CPTM não recebiam da prefeitura de São Paulo o valor equivalente aos ônibus na conta-sistema e que para o empregado, o desconto pelo vale-transporte continua sendo de 6% do salário no máximo.
O governo do Estado de São Paulo não comercializa o Vale Transporte e equiparou o valor arrecadado ao da SPTrans, aplicado desde janeiro de 2020. Essa medida permitirá equiparar recursos para o Metrô e CPTM na conta sistema do bilhete único, que deixou de subsidiar o Vale Transporte e ainda não repassava os valores às empresas.
Não há alterações de valores ao empregado, que continua recebendo o Vale Transporte de seu empregador e tendo desconto de até 6%.
Fonte – Diário do Transporte