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28 de Março de 2024

Presidente e Secretário Geral da UGT – SP visita SMTRUSP para tratar de Formação Sindica

Presidente e Secretário Geral da UGT – SP visita SMTRUSP para tratar de Formação Sindica

Aconteceu na manhã de quinta-feira (28), reunião entre Edivaldo Santiago da Silva, presidente do SMTRUSP – Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Urbano de São Paulo, com Amauri Mortágua e Antônio Rogério Magri – presidente e secretário geral da União Geral dos Trabalhadores no Estado de São Paulo (UGT/SP) – respectivamente.

No encontro foi debatido a retomada do curso de Formação Política, Sindical e Social para os diretores do SMTRUSP. Que na opinião dos sindicalistas, a formação é uma das funções mais importantes do movimento sindical para preparar os representantes dos trabalhadores e trabalhadoras com uma visão mais classista no embate contra patrões e seus representantes nas esferas de poder.

Segundo Edivaldo, os sindicatos cumprem a árdua tarefa de enfrentar a “despolitização e a competitividade” estimuladas pelas elites. “São as entidades sindicais que, apesar das dificuldades, seguram as pontas e mobilizam seus representados na luta cotidiano por melhores condições de vida, trabalho e salário”, comentou.

Rogério Magri, que foi Ministro do Trabalho e Previdência Social no início do Governo de Fernando Collor de Mello, ressaltou que nos últimos anos, o trabalho de formação política perdeu prioridade no cotidiano de muitos sindicatos. “Hoje, a formação de novos líderes, a renovação de projetos e ideias e a integração de dirigentes de diferentes faixas etárias são apenas alguns dos desafios que devem ser priorizados”, afirmou.

De acordo com Amauri, os obstáculos para financiar projetos voltados à formação política da base, aumentaram com o fim da Contribuição Sindical Compulsória, que a partir de 2017, com a nova legislação trabalhista (Lei 13.467/17), dificultou o desconto e diminuiu sobre maneira arrecadação das entidades sindicais.

“Devido a disputa de narrativas contrárias aos sindicatos, muitos trabalhadores deixaram de se identificar com a entidade que os representa. E o pior: uma parte considerável deles passou a defender o fim do movimento sindical! As elites utilizam diversas técnicas de comunicação para disseminar suas ideologias contra nossas ações em defesa da classe trabalhadora”, argumentou.

SMTRUSP priorizará formação dos representantes da categoria

Com vistas a preparar os representantes da categoria: diretores, delegados, cipeiros e militantes, para enfrentar os desafios futuros, principalmente, as transformações tecnológicas e alterações na estrutura do MSB- Movimento Sindical Brasileiro é que o SMTRUSP investirá na formação dos sindicalistas.

Na opinião de Edivaldo, a melhor e eficiente forma para enfrentar a onda conservadora neoliberal e os retrocessos sociais e trabalhistas deixados pelos governos de Michel Temer (MDB) e Jair Bolsonaro (PL), sem sombras de dúvidas será investir no conhecimento e pensamento crítico dos que escolherem representar sua classe.

“Tenho comigo este leme: Formar para não deformar. O dirigente sindical tem que saber diferenciar os interesses dos trabalhadores e trabalhadoras e dos patrões. Saber atuar diariamente que sua função principal é buscar a distribuição da riqueza produzida, que combater a exploração patronal, significa eliminar a concentração de renda, riqueza que produz uma série de injustiças na classe trabalhadoras”, de fende Edivaldo Santiago.