Ato nos terminais de ônibus convoca categoria para assembleia decisiva no dia 28 de junho
Representantes da diretoria do SMTTRUSP (Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo), membros da comissão de negociação, delegados e militantes organizaram nesta quinta-feira (20) grande ato nos terminais de ônibus mobilizando a categoria em ESTADO DE GREVE para as próximas ações da Campanha Salarial.
Foram entregues informativos com a convocação para assembleia decisiva dia 28 de junho, 15 horas no Sindicato, data limite para resposta do Tribunal de Contas (TCM-SP), e as reivindicações que exigimos dos patrões que ainda seguem pendentes:
* Reajuste salarial de 3,69% pelo IPCA-IBGE mais 5% de aumento real;
* Reposição das perdas de 2,46% desde 2020 reconhecida em audiência de mediação no TRT-SP;
* Retorno da jornada de trabalho de 6h30 minutos, mais 30 minutos remunerado;
* Cesta básica de qualidade;
* Adequação do PPR (Programa de Participação nos Resultados) de R$ 1.200 para R$ 2.000;
* Vale Refeição de 38 Reais;
* Seguro de vida de 10 salários mínimos conforme a Lei do Motorista 12.619;
* Revisão dos valores do auxílio funeral;
* Melhoria dos convênios médico e odontológico;
* Melhorias das condições nos locais de trabalho.
O presidente do Sindicato Edivaldo Santiago foi taxativo no Terminal Santo Amaro: a redução da jornada de trabalho, reposição das perdas e reajuste digno serão prioridade no fechamento da Campanha Salarial.
“Estamos no limite com este impasse. Não vamos decepcionar a categoria. Por isso, exigimos que o setor patronal e o poder público atendam nossas reivindicações que são fundamentais para o bem-estar da nossa gente”, afirmou.
E convocou os trabalhadores a participar da assembleia decisiva. “Organizem-se e venham participar do DIA D, quando vamos aguardar e discutir a proposta trazida pelo Tribunal de Contas do Município de São Paulo. Se não houver proposta, a palavra de ordem será um grande movimento de luta na cidade de São Paulo”, conclamou Edivaldo.
No Terminal Parque Dom Pedro II, entretanto, as críticas de nossas lideranças foram concentradas no prefeito Ricardo Nunes, pela falta de ação para quebrar a intransigência patronal.
Os companheiros também pediram do poder público o cumprimento dos projetos de lei – há tempos aprovados – para implantação da garagem escola, melhorias das condições de trabalho a céu aberto e celeridade dos convênios de habitação à categoria.