Reunião decepciona condutores Patrões apresentam proposta da PLR só para 2023

Os representantes dos trabalhadores em transportes participaram da reunião no SPURBANUSS (sindicato patronal), nesta sexta-feira (18), atendendo ao pedido do presidente da Câmara, o vereador Milton Leite.
A expectativa era de que finalmente fosse apresentada uma proposta da Participação nos Lucros e Resultados. No entanto, para a surpresa dos diretores do Sindmotoristas, representantes da comissão do patronal informaram que,até o dia 13 de dezembro, será apresentado um plano estabelecendo metas, valores e datas de pagamento da PLR referente a 2023.
SEM CLIMA
Apesar da irritação com a situação, os dirigentes manifestaram disposição em discutir o tal plano, mas que a prioridade é a PLR deste ano.
Os representantes do sindicato patronal disseram que a proposta é para 2023.
O presidente do sindicato, Naílton Francisco de Souza (Porreta), cobrou a apresentação de uma proposta e lembrou que todas as tratativas foram no sentido de acordar o pagamento deste direito já, e que isso ficou bem claro nas reuniões anteriores. “O que se percebe aqui é que os patrões querem continuar com o jogo de empurra empurra e que não há vontade para um entendimento. Dessa forma, os condutores vão colocar o plano de luta anteriormente suspenso em prática”.
A comissão de trabalhadores composta pelo presidente Naílton; Deikson Gonçalves, secretário geral; Cristiano Porangaba (Crizinho), secretário de Imprensa e Comunicação; e Almerindo Oliveira (Tega), secretário de Habitação, deixou a reunião decepcionados.
VAMOS PRA GREVE!
Sob a orientação do corpo jurídico, a diretoria respeitará o julgamento do embargo declaratório pertinentes à PLR e às horas extras pelo Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT-SP), no próximo dia 22 de novembro.
E, NA QUINTA-FEIRA (24), OS CONDUTORES REALIZARÃO GREVE DE ÔNIBUS.
O SPURBANUSS e a gerenciadora da Prefeitura, SPTRANS (São Paulo Transporte) já receberam ofícios do Sindmotoristas comunicando a paralisação da categoria. Ainda no documento, solicita informações sobre a frota a ser escalada, uma vez que a decisão do TRT determina 80% dos ônibus operando nos horários de pico e 60% nas demais horas.