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7 de junho de 2024

Assembleia Geral do SMTTRUSP aprova suspensão e mantém Estado de Greve Geral até final de junho

Assembleia Geral do SMTTRUSP aprova suspensão e mantém Estado de Greve Geral até final de junho

Em Assembleia Geral realizada nesta quinta-feira (06), na sede do SMTRUSP – Sindicato dos Motoristas e Trabalhadores em Transporte Rodoviário Urbano de São Paulo), trabalhadores e trabalhadoras aceitaram por unanimidade a orientação passada pela direção e Comissão de Negociação de suspensão da GREVE GERAL com reabertura das negociações na Campanha Salarial – 2024 a partir da formação de mesa técnica junto ao Tribunal de Contas do Município (TCM).

Nos próximos cinco dias, conforme orientado em audiência no TRT/SP – Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região de São Paulo, será composta uma mesa técnica onde o processo de negociações se dará perante o Tribunal de Contas do Município (TCM), com a presença de técnicos do SMTRUSP, setor patronal (SPURBANUSS), SPTRANS (São Paulo Transportes), Câmara Municipal de São Paulo e, como convidados, representantes do Ministério Público do Trabalho (MPT) e do próprio Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP).

“O objetivo é chegarmos a um acordo das cláusulas econômicas, que ainda estão pendentes até, no máximo, dia 30 de junho, quando uma nova assembleia será convocada para apreciação da proposta apresentada aos trabalhadores. Enquanto isso, a categoria permanece em ESTADO DE GREVE, sendo orientada e mobilizada nas bases para ações junto ao Sindicato”, afirmou o presidente do sindicato Edivaldo Santiago da Silva.

No discurso, celebrou a possiblidade de abrir a aferir o real custo do transporte público na cidade de São Paulo e quebrar a intransigência das empresas de ônibus, que insistem em oferecer proposta ‘meia boca’ para a categoria. “Prometi que lutaríamos para fechar o melhor acordos dos últimos nove anos, e faremos. A me técnica com a presença do Tribunal de Contas do Município vai abrir a caixa preta das empresas e mostrar que a categoria merece conquistas e avanços dignos. Chega de migalhas!”.

O poder público, vale destacar, acenou com as discussões a partir da Câmara Municipal para implantação de projetos históricos da categoria, com o Garagem Escola (lei 16.060/2014), infraestrutura nos pontos de ônibus (lei 15.778/2013) e habitação para a categoria a partir de convênios e parceiras junto a Cooperativa Habitacional.

O que nós queremos!!!

Reajuste de 3,69% pelo IPCA-IBGE, mais 5% de aumento real e reposição das perdas salariais na pandemia na ordem de 2,46% segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE).

Também reivindicamos ampliação na Participação nos Lucros e Resultados (PLR), reajuste do ticket para 38 reais, cesta básica com produtos de qualidade e fim do termo SIMILAR, reajuste de 17% no seguro de vida e cobertura de 10 salários mínimos em respeito a lei 12.619 (lei do motorista), melhoria nos convênios médico e odontológico, jornada de trabalho de 7 horas efetivamente trabalhadas (6h30 mais 30 minutos de descanso e refeição) ou 6 horas trabalhadas e 1 hora remunerada, auxílio funeral com revisão dos valores e cartão para uso em necessidade.