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24 de junho de 2019

Uso de simulador deixará de ser obrigatório no processo de formação de condutores

Uso de simulador deixará de ser obrigatório no processo de formação de condutores

Aos poucos, as mudanças na lei de trânsito propostas pelo presidente Jair Bolsonaro vão saindo do papel. Dessa vez, o destaque fica para o fim da obrigatoriedade do uso de simulador durante o processo de formação dos motoristas para tirar Carteira de Habilitação. Com a medida, o número de aulas necessárias para adquirir a CNH cairá de 25 para 20. Isso sem contar a redução nos custos e a desburocratização.

Para o Sindmotoristas, a decisão foi sensata, já que, segundo o Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN), não houve comprovação de que a implantação do maquinário teve qualquer impacto na segurança. “Ninguém conseguiu demonstrar que isso tem importância para formação do condutor. Nos países ao redor do mundo, ele não é obrigatório, em países com excelentes níveis de segurança no trânsito também não há essa obrigatoriedade. Então, não há prejuízo para a formação do condutor”, disse o ministro da Infraestrutura, Tarcisio Gomes de Freitas.

Essa é apenas uma das novidades previstas até o fim do ano. Outras envolvem o limite máximo de pontos para suspensão da CNH, aumento do prazo de validade do documento e fim da multa para motoristas que transportarem crianças fora da cadeirinha.

“Entendo a necessidade de rever alguns pontos, sempre aprimorando e buscando resultados positivos. Nesse cenário, algumas mudanças vão beneficiar os motoristas profissionais, por isso temos acompanhado de perto as decisões do governo. Ao mesmo tempo, vejo que diante das novas regras será necessário que os condutores tenham mais consciência e responsabilidade para lidar com os problemas rotineiros, sobretudo, na maior capital do País. É preciso que todos façam a sua parte, sempre”, afirmou o secretário de Meio Ambiente do Sindmotoristas, Pedro de Alcântara Jr (Boka de Lata).