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6 de Fevereiro de 2019

Sindmotoristas apoia calendário de mobilizações contra a Reforma da Previdência

Sindmotoristas apoia calendário de mobilizações contra a Reforma da Previdência

Ela começou a ser discutida ainda no ano passado, mas segue como uma das principais preocupações dos trabalhadores em 2019. Na pauta do novo governo, a Reforma da Previdência está longe do ideal e, segundo especialistas, não condiz com a realidade do país. Propagandas falsas, meias-verdades, até agora o poder público não conseguiu convencer a população da necessidade de mudança nas regras. E nesse rumo, o Sindmotoristas levanta bandeira contra os moldes da reforma.

Conforme o presidente em exercício do sindicato, Valmir Santana da Paz (Sorriso), os mais prejudicados serão os trabalhadores e a parte mais pobre da sociedade, uma vez que 70% das pessoas que acumulam benefícios recebem apenas dois salários mínimos.

Dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostram que com o fim do acúmulo de benefícios (nova medida com a PEC 287), várias pessoas estarão condenadas à miséria, sobrevivendo com apenas um salário mínimo, sendo que 65% dos idosos viveriam em extrema pobreza. “O governo Bolsonaro começou a sinalizar algumas modificações no que foi apresentado inicialmente por Temer, mas ainda não há nada concreto. Então, seguimos receosos e com medo do que está por vir.

Diante disso, a gestão de Valdevan Noventa participa da luta organizado pela as centrais sindicais, um movimento em defesa dos direitos das categorias. Não vamos nos calar”, afirmou Sorriso.

Há cerca de duas semanas, um encontro começou a planejar o calendário de mobilizações. A previsão é que no dia 20 de fevereiro seja realizada uma plenária unitária das Centrais. O objetivo é mostrar quem, realmente, são os privilegiados. Para os líderes sindicais, já passou da hora de desmistificar o argumento do governo de que os trabalhadores são responsáveis pelo déficit da Previdência. “Não vamos permitir que os mais pobres sejam sacrificados. Além disso, advogados já observaram que as novas propostas são apenas uma forma de impulsionar as pessoas a aderirem aos fundos de previdência privada. Isso é um absurdo e estamos prontos para mudar os rumos dessa história”, disse.