Valdevan Noventa - Um líder não nasce por acaso!

5 de junho de 2018

Queremos paz! Não merecemos ser queimados.

Queremos paz! Não merecemos ser queimados.

O Ato do Sindicato dos Motoristas de São Paulo Contra a Violência e em Defesa da Vida, realizado hoje (28/10), reuniu centenas de trabalhadores e trabalhadoras da categoria que se uniram para pedir segurança e providências do poder público em relação aos frequentes ataques aos ônibus.

O medo tomou conta da categoria após a morte do motorista John Carlos Soares Brandão, da Viação Santa Brígida. Vítima de um desses ataques covardes e cruéis John teve 80% do corpo queimado e não resistiu.

Hoje qualquer motivo é razão para atear fogo em ônibus, um verdadeiro absurdo! Manifestar e protestar não é matar, o que torna esse tipo de atitude um crime contra a vida e não apenas contra o patrimônio, como é qualificado.

O presidente Valdevan Noventa e sua diretoria foram firmes ao se pronunciarem durante o ato de que não irão mais aceitar esse tipo de violência contra os trabalhadores da categoria e também contra os usuários do sistema de transporte.

“Cobraremos das autoridades competentes uma solução para acabar com esses ataques antes que esses criminosos façam mais vítimas fatais. E a próxima vítima pode ser qualquer um de nós”, afirmou Noventa.

Ao longo da caminhada, que partiu da sede do Sindicato até o Teatro Municipal, os participantes pediam o apoio da sociedade nessa luta em defesa da vida, inclusive esse apelo foi feito pelo Deputado Federal Major Olímpio e pelo ex-vereador Jamil Murad, que estiveram presentes.

O ato terminou no final da tarde com uma homenagem ao companheiro John, e sua esposa e aos cinco filhos que ele deixou. “John será símbolo dessa luta que está apenas começando. Faremos o que for preciso para pôr fim a essa triste realidade, custe o que custar”, falou Noventa.

A diretoria do Sindicato já está organizando e mobilizando a categoria para uma paralisação no dia 05 de Novembro na busca de uma solução concreta para o problema da falta de segurança. Mas, se nada for resolvido já deixaram claro que a cidade vai parar.

Por Ana Paula Sarilio – 28/10/2014