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30 de outubro de 2019

Prefeitura de São Paulo nega liberação de ônibus por aplicativo da Metra apreendidos pela SPTrans

Prefeitura de São Paulo nega liberação de ônibus por aplicativo da Metra apreendidos pela SPTrans

Áreas técnicas e jurídicas da gestão Bruno Covas tinham dado pareceres favoráveis ao serviço e portaria autorizando já estava pronta, mas secretário Edson Caram não publicou

A SMT – Secretaria de Mobilidade e Transportes da prefeitura de São Paulo negou o pedido de liberação dos ônibus metropolitanos de alto padrão operados pela Metra num sistema de solicitação de viagem e reserva de assentos pelo celular com o uso da plataforma tecnológica chamada U Bus.

O indeferimento do pedido, que tem como interessada a gerenciadora do Estado de São Paulo, da gestão João Doria, EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos foi publicado oficialmente nesta quarta-feira, 30 de outubro de 2019. Foi negado também o pedido de abstenção da fiscalização.

O serviço de ônibus por aplicativo entre São Bernardo do Campo, no ABC Paulista, e a região da Berrini, na zona Sul da capital, começou experimentalmente no dia 23 de setembro e foi apresentado oficialmente no evento Arena-ANTP, da Associação Nacional de Transportes Públicos, no dia 25 de setembro. O evento sobre inovação em mobilidade urbana teve a participação na abertura do secretário Edson Caram.

Nos dias 30 de setembro e 01º de outubro, porém, a secretaria de Mobilidade e Transportes começou a interromper os serviços dentro da capital.

A gestão do prefeito Bruno Covas passou a classificar o atendimento dos ônibus por aplicativos de clandestino, mesmo com a autorização da gestão do governador João Doria por meio da EMTU.

Ao menos três ônibus rodoviários foram recolhidos.

No site de processos da prefeitura, o Diário do Transporte verificou que a procuradoria do município deu parecer favorável ao serviço, chamado de MetraClass. Também houve aprovação de áreas técnicas da SPTrans – São Paulo Transporte e do DTP – Departamento de Transportes Públicos. A documentação mostra que a portaria já estava pronta, mas o secretário Edson Caram decidiu não publicá-la.