Valdevan Noventa - Um líder não nasce por acaso!

24 de junho de 2020

Prefeitura confirma redução de quase mil ônibus a partir de amanhã (25) e critica posição do Sindmotoristas

Prefeitura confirma redução de quase mil ônibus a partir de amanhã (25) e critica posição do Sindmotoristas

As denúncias do Sindmotoristas divulgadas, nesta quarta-feira (24), a respeito da retirada de ônibus das ruas da capital paulista em plena pandemia do coronavírus foram confirmadas pela Prefeitura, por meio da SPTrans.

Em comunicado, o Poder Público disse que menos de 9% dos coletivos sofrerão readequação a partir de amanhã (25), e que vai priorizar o atendimento em bairros mais afastados do centro, onde está a maior concentração de casos do Covid 19 e síndromes respiratórias.
Com a mudança, somente 10.791 dos ônibus seguirão operando em São Paulo, ou seja, apenas 84% da frota. No entanto, as informações colhidas pela direção do sindicato nas empresas é que o número de veículos parados na garagem será maior do que está sendo divulgado.

Por causa deste posicionamento o Sindmotoristas foi alvo de críticas da Administração Municipal. Mas o fato é que essa decisão vai na contramão da direção do sindicato e da própria população. Os dirigentes, em especial, têm cobrado publicamente o retorno imediato de 100% da frota para minimizar a superlotação no transporte público e evitar um mal maior para os trabalhadores e usuários, que seria o aumento da disseminação do vírus.

O presidente da entidade, Valdevan Noventa, classificou a medida de equivocada e que a Prefeitura deveria revê-la, assim como fez recentemente ao voltar atrás e suspender a ampliação mal sucedida do rodízio de carros.

“A SPTrans fez uma nota dizendo que o sindicato foi irresponsável na divulgação, tentando desviar o foco da notícia. Não houve informação irresponsável, dissemos que as informações eram extraoficiais e levantadas em algumas empresas, independentemente do percentual, a redução já foi anunciada o que é inadmissível. Estamos falando de uma pandemia e de ações solutivas para os trabalhadores e para a sociedade e reduzir a frota não é o melhor caminho”, afirmou Noventa.