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9 de dezembro de 2018

Mais de 40 milhões de pessoas ainda são vítimas de trabalho escravo no mundo

Mais de 40 milhões de pessoas ainda são vítimas de trabalho escravo no mundo

A escravidão ainda é um fenômeno muito real e amplo, afetando mais de 40 milhões de pessoas em todo o mundo, um quarto desse total são crianças, informou a Organização Internacional do Trabalho (OIT) no domingo (2), lembrando que esse cenário permanece apesar da entrada em vigor em 2016 do protocolo de combate ao trabalho forçado.

Em 2 de dezembro, é lembrado o Dia Internacional para a Abolição da Escravatura, que marca a adoção da Convenção da Assembleia Geral das Nações Unidas para a Supressão do Tráfico de Pessoas e da Exploração da Prostituição de Outrem, que entrou em vigor em 1951.

O dia é uma oportunidade para aumentar conscientização sobre este problema global e focar na erradicação das formas contemporâneas de escravidão, como tráfico de pessoas, exploração sexual, as piores formas de trabalho infantil, casamento forçado e recrutamento forçado de crianças para uso em conflitos armados.

Atualmente, a maior parcela do trabalho infantil existente é para exploração econômica, contrário à Convenção sobre os Direitos da Criança, que reconhece “o direito da criança de estar protegida contra a exploração econômica e contra o desempenho de qualquer trabalho que possa ser perigoso ou interferir em sua educação, ou que seja nocivo para sua saúde o para seu desenvolvimento físico, mental, espiritual, moral ou social”.

O tráfico de pessoas também é explicitamente proibido pelo Protocolo para Prevenir, Suprimir e Punir o Tráfico de Pessoas, Especialmente Mulheres e Crianças, adotado pela Assembleia Geral em 2000. O protocolo define tráfico como “recrutamento, transporte, transferência, acolhimento ou recebimento de pessoas por meio de ameaças ou uso de força ou outras formas de coerção para o propósito de exploração”.

A OIT comanda uma campanha em curso, junto a outros parceiros, para convencer 50 países a ratificarem o legalmente vinculante Protocolo de Trabalho Forçado, chamado 50 for freedom, no qual pessoas do mundo todo são encorajadas a adicionar seus nomes para ajudar a alcançar a meta.

Fonte: ONU Brasil