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16 de julho de 2020

Condutoras sofrem com a violência doméstica durante a pandemia

Condutoras sofrem com a violência doméstica durante a pandemia


Como acontece em tempos de guerras e grandes tragédias, o coronavírus despertou com maior intensidade o sentido de sobrevivência das pessoas, mas ao mesmo tempo escancarou uma outra doença infelizmente recorrente nos lares brasileiros, a violência doméstica, que aumentou consideravelmente em meio à pandemia.

Na categoria dos condutores de São Paulo, a Secretaria das Mulheres do Sindmotoristas, Luciana Borges, identificou um número maior de denúncias de trabalhadoras, que têm sofrido abusos físicos, sexuais e psicológicos dos seus parceiros. Ressaltou que as maiores vítimas dessa violência são as companheiras que se encontram afastadas do trabalho, devido às adequações do sistema do transporte público durante a quarentena.

Diariamente ouço trabalhadoras que passam por esse drama dentro de casa. Nesses casos, sempre as oriento a buscar imediatamente ajuda e denunciar seu agressor junto aos órgãos públicos. Elas não podem continuar vivendo esse sofrimento sob o risco de acontecer algo ainda pior, perder a própria vida”.

CAMPANHA CONTRA À VIOLÊNCIA

A secretaria já levou o problema ao conhecimento do deputado federal e presidente licenciado do sindicato, Valdevan Noventa, do presidente em exercício, Valmir Santana da Paz (Sorriso) e dos companheiros da diretoria, que a apoiaram incondicionalmente em uma luta que ela está disposta abraçar.

“Vamos fazer uma ampla campanha na categoria, que orienta e incentiva a denúncia da violência doméstica. Todos nós, sindicalistas e trabalhadores, temos que exercer o papel de cidadãos e auxiliar nossas companheiras de profissão para que elas tenham minimamente asseguradas a integridade física e emocional”, afirmou Luciana.

ONDE PROCURAR AJUDA

Quem sofre violência doméstica pode procurar ajuda ligando 180, serviço de informações e denúncia da Central de Atendimento à Mulher funciona 24h por dia e garante o anonimato da vítima.

Em casos de emergência, é necessário ligar para a polícia no número 190 ou procurar uma das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs), que têm caráter preventivo e repressivo, devendo realizar ações de prevenção, apuração, investigação e enquadramento legal dos casos de violência contra a mulher, respeitando os direitos humanos e os princípios do Estado Democrático de Direito.

A violência doméstica também pode ser denunciada nas farmácias. Pela campanha Sinal Vermelho, basta mostrar um X vermelho na palma da mão para que o atendente ou o farmacêutico entenda tratar-se de uma denúncia e em seguida acione a polícia e encaminhe o acolhimento da vítima.  

Vizinhos, conhecidos ou familiares também podem fazer a denúncia.