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3 de dezembro de 2021

CCSM do Sindmotoristas defende ações enérgicas nas empresas de ônibus de São Paulo

CCSM do Sindmotoristas defende ações enérgicas nas empresas de ônibus de São Paulo

Integrantes do Conselho Consultivo da Secretaria de Manutenção (CCSM) do SindMotoristas reuniram-se quarta-feira (2), na sede central da entidade e defenderam ações enérgicas nas empresas de ônibus urbano da capital paulista visando solucionar dezenas de problemas que estão prejudicando diretamente os funcionários do setor de manutenção.
Os conselheiros relataram as dificuldades e a disciplina rígida adotada na maioria das garagens. Para tanto, fizeram 23 sugestões a serem encaminhadas aos responsáveis de cada empresa para que sejam tomadas as devidas providências o mais breve possível. Dentre as questões consideradas graves e que requerem soluções urgentes estão: combate ao assédio moral contra os trabalhadores; correção de disparidade salarial e fiscalização nas condições de saúde e segurança no trabalho.
O secretário de Assuntos dos Trabalhadores da Manutenção do Sindmotoristas, Nailton Francisco de Souza (Porreta), assegurou que todas reclamações e propostas sugeridas serão encaminhadas, via ofícios, ao presidente do sindicato e deputado federal, Valdevan Noventa, e também ao secretário de saúde, Valdemir de Jesus (Mi), que com certeza terão a iniciativa de enviar pautas de reivindicações específicas e cobrarão soluções imediatas.
“Tenho absoluta certeza e confiança de que a diretoria do sindicato abraçará as demandas e se empenhará para dar um basta em tantas irregularidades, que com o passar do tempo só se avolumam”, declarou Nailton.
O dirigente reconheceu que questões mais abrangentes e estruturais, que constam na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), serão negociadas diretamente com o sindicato patronal e outras mais específicas, em cada garagem.
Nailton fez um relato das principais atividades desenvolvidas pela direção do sindicato ao longo de 2021. Destacou, principalmente, a luta pela garantia dos postos de trabalho, salários e benefícios aos afastados pela pandemia após o fim do auxílio emergência, a vitoriosa batalha que garantiu a imunização da categoria e a renovação de todas as cláusulas pré-existentes da CCT.
“Mesmo com todas dificuldades e desinteresse dos patrões, conseguimos resultados positivos nas empresas Viação Grajaú, Gatusa, Campo Belo II, Metrópole Paulista (A.E. Carvalho e Iguatemi), Viação Gato Preto I, Transpass, Mobibrasil, Ambiental e KBPX – Transkuba, que promoveram alguns profissionais que estavam fora de função e não recebiam o salário correspondente aos serviços prestados”, comentou Nailton Porreta.

Principais sugestões dos integrantes do CCSM:

– Que as chefias e gerentes das empresas respeitem o trabalho dos conselheiros e parem com as perseguições;
– Na Viação Campo Belo I e II, solucionar a situação dos abastecedores;
– Em caso de acidente e doença do trabalho, que a empresas pague os medicamentos;
– Fim da exploração dos ajudantes de manutenção, obrigados a fazerem sozinhos reparos nos ônibus superarticulados;
– Garantir folga dupla para manobristas e funcionários da limpeza do período noturno, na Metrópole Paulista Expandir;
– Eleições da CIPA na Viação Gato Preto I e II;
– Encontro com representantes do setor de manutenção;
– Na Via Sudeste Transportes, acabar com o banco de horas, promover foras de função, barrar demissões, folga dupla e melhorias nos locais de trabalho;
– Regularizar a situação dos profissionais guincheiros;
– Nas empresas, realizar eleições das CIPAs por setor nas;
– Não aceitar mais cláusulas na CCT que estipulem prazos para resolver os problemas do Plano de Carreira 2016 no setor de manutenção;
– Na Viação Transpassei, acabar com a terceirização e promover funcionários fora de função;
– Fazer fiscalização sobre as condições de saúde e segurança em todas empresas;
– Denunciar autoritarismo de chefes do setor de manutenção;
– Realizar campanha de combate ao assédio moral contra os trabalhadores do setor de manutenção;
Garantir assistência e não aceitar discriminação aos afastados pelo INSS no Grupo Metrópole Paulista.