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6 de Janeiro de 2020

Bolsonaro afirma que ataque dos EUA deve impactar no preço dos combustíveis

Bolsonaro afirma que ataque dos EUA deve impactar no preço dos combustíveis

O presidente Jair Bolsonaro afirmou na sexta-feira, 03 de janeiro de 2020, que o ataque dos Estados Unidos a um comboio no Iraque, que levou à morte do comandante de alto escalão da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã, deverá impactar no preço dos combustíveis no Brasil.

Ao falar sobre o assunto, em entrevista coletiva, o presidente considerou os atuais preços já altos, mas não descartou a possibilidade de subirem ainda mais.

Entretanto, Bolsonaro descartou a possibilidade de tabelar o preço do produto para controlar impactos. Uma reunião está marcada para esta segunda-feira, 06 de janeiro de 2019, para discutir o assunto com a equipe econômica e com o chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno.

“Tive algumas informações [sobre o ataque] nessa madrugada, e vou me encontrar com o Heleno [do GSI] para me inteirar sobre o que aconteceu para, depois, emitir juízo de valor”, disse o presidente, na ocasião.

“Que vai impactar, vai. Agora vamos ver nosso limite aqui, porque já está alto, e se subir mais, complica. Mas não posso tabelar nada. Já fizemos esse tipo de política de tabelamento antes e não deu certo. Vou agora conversar com quem entende do assunto”, completou.

O presidente Jair Bolsonaro chegou a defender novamente a quebra do monopólio da Petrobras como uma alternativa para baratear os combustíveis.

“Temos de quebrar o monopólio [para evitar a alta dos combustíveis]. A distribuição é ainda o que mais pesa no preço, e depois o ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços], que é um imposto estadual”, disse.

Bolsonaro afirmou ainda que pelo fato de o ICMS incidir sobre bases de preços maiores, o aumento do preço acaba agradando governadores, uma vez que aumenta também as receitas.

“Não dá para aumentar mais imposto no Brasil. Ponto final. No ano passado pagamos por dia mais de R$1 bilhão em juros. Foram R$ 400 bilhões por ano. A Europa foi reconstruída, pós 2ª guerra mundial, um montante desse. Então, por ano, pagamos uma reconstrução da Europa”, disse.

(fonte: Diário do Transporte)