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5 de junho de 2018

Após mortes, vacina de febre amarela é ampliada para todo o Estado de SP

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo confirmou neste sábado, dia 6, a morte de duas pessoas por febre amarela silvestre na Grande São Paulo neste início de ano. Uma outra pessoa está internada no Hospital das Clínicas por causa da doença, em estado grave. 

 

 

Vítimas teriam sido contaminadas durante as festas de fim de ano em Mairiporã. Outros três casos suspeitos estão sendo investigados.

 

Secretaria de Saúde de São Paulo confirmou três casos confirmados de pessoas infectadas por febre amarela na Região Metropolitana de São Paulo. Duas morreram. A terceira pessoa é uma mulher de 27 anos que está internada no Hospital das Clínicas onde foi submetida a um transplante de fígado e está em coma, segundo a assessoria do hospital.

Elas teriam contraído a doença em Mairiporã, cidade a cerca de 40 km de São Paulo, durante as festas de fim de ano. São as primeiras mortes de febre amarela de pessoas infectadas na Grande São Paulo desde que começou a série de mortes de macacos infectados no ano passado.

A Prefeitura de Mairiporã informou que investiga 20 casos suspeitos de febre amarela notificados desde 13 de dezembro. Seriam 18 moradores da cidade, um de Santo André e um de São Paulo. Dos 20 casos suspeitos, nove pessoas morreram.

Segundo Marcos Boulos, coordenador do Controle de Doenças, as vítimas foram viajar para Mairiporã no final de 2017 e acabaram contraindo febre amarela. “A população da cidade está vacinada. Quem é de fora e viaja para essa região precisa tomar a vacina”, disse Boulos.

Desde outubro Mairiporã está com uma campanha intensa de vacinação. Desde janeiro do ano passado, 227 macacos foram encontrados mortos no município, 95 deles por febre amarela.

“É muito importante que as pessoas tomem a vacina”, destaca o coordenador. “Também devem passar repelente para evitar a picada do mosquito que transmite o vírus.”

Assim como as pessoas, os primatas são vítimas dos mosquitos Haemagogus e Sabethes, encontrados na zona de mata e que costumam circular em copas de árvores, local de repouso preferido dos primatas. Quando eles são infectados e chegam a morrer, isso indica que existe a circulação do vírus no local, mas eles não podem transmitir a doença para humanos.

Parques fechados

 

Em outubro, a cidade de São Paulo começou a ter parques estaduais e municipais fechados para prevenir a febre amarela. Também foram criadas campanhas de vacinação na Zona Norte, Guarulhos e na região de Itapecerica da Serra, onde também houve registro de mortes de macacos.

Municipais:

 

  • Parque Anhanguera
  • Parque Canivete
  • Parque Córrego do Bispo
  • Parque Sena
  • Parque Pinheirinho d’água
  • Parque Jacintho Alberto
  • Parque Jardim Felicidade
  • Parque Cidade de Toronto
  • Parque São Domingos
  • Parque Tenente Brigadeiro Faria Lima
  • Parque Lions Tucuruvi
  • Parque Senhor do Vale
  • Parque Rodrigo de Gáspari
  • Parque Santo Dias
  • Parque Jd. Herculano
  • Parque M’Boi Mirim
  • Parque Guarapiranga
  • Parque Cemucam (Cotia)
  • Parque Raposo Tavares
  • Parque Juliana de Carvalho Torres
  • Parque Linear Feitiço da Vila
  • Parque Linear Parelheiros
  • Parque Linear Sapé
  • Estaduais:

     

    • Parque Horto Florestal
    • Parque da Cantareira