História! Garagem CMTC Santa Rita,um marco da história dos transportes, guarda preciosidades
Muito mais que uma garagem, área hoje da SPTrans , guarda relíquias da memória da cidade que estão à espera de restauração.
ADAMO BAZANI
A história dos transportes não é apenas para quem admira o setor. Pela saga dos transportadores, empresas, profissionais da área e passageiros é possível fazer um resgate fiel da memória do desenvolvimento de uma região e de um país inteiro.
Desde o simples ônibus de madeira que circulava pelos atoleiros nas mais distantes regiões até os ônibus mais modernos de alta tecnologia e o Metrô … tudo tem uma importância história para a sociedade conhecer o passado, entender assim o presente e melhorar o futuro. Mas há verdadeiros marcos na história que conseguem reunir diversos ensinamentos e mostram que a busca do cidadão, e no setor de transportes não poderia ser diferente, é uma constante.
Um destes pontos de referência na cidade é a antiga garagem Santa Rita da CMTC – Companhia Municipal de Transportes Coletivos, a empresa pública de São Paulo que operou entre 1946 e 1994.
Situada na rua Santa Rita, 500, no Pari, hoje o local abriga a estrutura do Departamento de Transportes Públicos da cidade de São Paulo.
Na verdade, o nome correto é Complexo Santa Rita. A garagem é uma unidade do complexo com entrada pela Rua Joaquim de Carlos
Também é lá onde fica a central operacional da SPTrans – São Paulo Transporte, empresa de economia mista, com participação maior da prefeitura, que gerencia os ônibus, vans do Atende, que é o serviço que transporta gratuitamente pessoas portadoras de deficiências severas, e os táxis.
São duas salas com telões e computadores que monitoram a circulação dos quase 15 mil ônibus municipais de São Paulo e as cerca de 500 vans do Atende.
Durante 24 horas por dia e sete dias por semana, 112 funcionários divididos em três turnos se revezam fazendo o mapeamento completo de toda a operação. O centro existe para evitar problemas, mas agir rapidamente em casos como acidentes, ataques a ônibus, manifestações, coletivos quebrados, etc. Os profissionais têm uma linha direta com a Polícia Militar e há sempre um funcionário da SPTrans e da CET – Companhia de Engenharia de Tráfego no Copom – Centro de Operações da PM.