Valdevan Noventa - Um líder não nasce por acaso!

5 de junho de 2018

EM PLENÁRIA, DIRETORIA DO SINDICATO MOSTROU ESTAR MAIS UNIDA QUE NUNCA PARA LUTAR PELOS DIREITOS DA CATEGORIA

 


Quem apostou na divisão da diretoria do Sindicato dos Condutores/SP na Campanha Salarial deste ano deveria ter comparecido na Plenária do dia 25/05, quando os dirigentes fizeram um discurso de unidade e comprometimento com as causas dos trabalhadores(as) em transportes. “Estamos juntos na vitória e mais ainda nas dificuldades”.

Os dirigentes criticaram o oportunismo de gente infiltrada no meio da categoria e usando as redes sociais para plantar discórdia e mentiras sobre a proposta salarial do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) aprovada, em assembleia, pela categoria. Essas pessoas do mal só têm uma intenção: confundir a cabeça dos trabalhadores, jogando-os contra os seus representantes.

É preciso lembrar que não vivemos numa ilha isolada. A nossa categoria também foi atingida pelas crises que assolam o País, sobretudo, a crise no sistema de transporte público da cidade de São Paulo. Não se pode esquecer que pela frente ainda haverá a licitação do setor.

Campanha Salarial difícil!

O advogado do Sindicato, Dr. Jucelino Medeiros, afirmou que assessorou 23 campanhas salariais dos condutores e que certamente a campanha de 2017 está entre as mais difíceis. Lembrou que logo na primeira rodada de negociação salarial  o SPUrbanuss fez várias reivindicações, entre as quais, a implantação do Banco de Horas, a terceirização da mão de obra, inclusive, de motoristas,  o remanejamento dos cobradores e a extinção da função paulatinamente. É claro que todas foram rechaçadas pela direção do Sindicato.  

O SPUrbanuss foi para dissídio, onde sabia que suas chances de ganhar eram maiores. Se o caso fosse a julgamento era quase certo que o TRT concederia 3,65% (média da inflação do período)  de reajuste salarial e do ticket refeição e mais nada.

Para a categoria, uma greve nesta altura do campeonato, depois de duas paralisações contra as reformas da Previdência e trabalhista, seria um risco grande a considerar de perder tudo, fora outras penalidades.

A proposta do TRT feita na audiência de conciliação chegou ao limite, era pegar ou largar.

Na avaliação dos dirigentes, mesmo sem a PLR, conseguir a manutenção de 20 mil postos de trabalho, reajuste acima da inflação e aumento dos subsídios no plano de saúde e convênio odontológico era o melhor a fazer do que sair de mãos abanando. Sendo assim, com aprovação da proposta, em assembleia da categoria, encerrou o capítulo final desta duríssima campanha salarial.

 

Emprego garantido

 

No mesmo período das negociações salariais, a direção do Sindicato teve várias reuniões com o Poder Público, onde apresentou um documento sobre a importância dos cobradores. Vale lembrar que faz 20 anos que tentam acabar com essa função. Mais uma vez vencemos uma nova luta que garantiu o emprego de mais de 20 mil trabalhadores(as), entre cobradores, motoristas e profissionais da manutenção.

 

Esses esclarecimentos foram necessários passar para os companheiros que estavam presentes na Plenária a fim de que eles façam o debate nas garagens e rebatam as mentiras  propagadas pelos caluniadores.

Vários membros da Comissão de Negociação deram seu testemunho. Rodrigo da garagem da M´Boi Mirim foi um deles ao declarar que a diretoria do Sindicato é um exemplo de força e união. Só isso explica a permanência dos cobradores no sistema.

 

Respeito e admiração

 

O presidente Noventa agradeceu a Deus por ter enfrentado e superado mais um desafio. Enfatizou que não há divisão na direção do Sindicato e que guarda um sentimento de respeito e admiração pelo companheiro Edivaldo Santiago que foi parceiro fiel nesta campanha salarial.

“As decisões precisam ser tomadas com o pé no chão, um passo em falso e as consequências afetaram a todos. Isso me fez lembrar a declaração de uma companheira cobradora que, apesar de não ter ficado satisfeita com o acordo, disse que mais vale o seu emprego do que 10 PLRs”.

Noventa disse que o benefício não está perdido. “Vamos buscar a PLR lá na frente. Proponho que a partir de fevereiro de 2018 iniciemos a Campanha Salarial de Emergência”.

A proposta foi aprovada pela Plenária por unanimidade. Isto quer dizer que a luta da categoria por melhores salários e condições de trabalho começará mais cedo no próximo ano.

 

 

O secretário de finanças, Edivaldo Santiago, reiterou as palavras do presidente Noventa de que a união tem sido a marca desta diretoria. Disse também que não se pode dar vazão as bobagens dos “ratos de esgoto” que se escondem no facebook. “Jamais que o presidente Noventa fechará um acordo que não seja para engradecer a categoria. Vou mais além, entendo que sua liderança e capacidade devem estar a serviço dos trabalhadores e de todos os brasileiros.