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5 de junho de 2018

Prefeitura de São Paulo diz que não houve gasto em dobro para subsídios ao transporte

Prefeitura de São Paulo diz que não houve gasto em dobro para subsídios ao transporte

A Prefeitura de São Paulo negou que os subsídios ao sistema de transportes da capital paulista atingiram em janeiro, o dobro do previsto pelo Orçamento de 2017. Para todo o ano, foi reservado um total de em torno de R$ 1,8 bilhão. O setor de transportes (empresários, fornecedores e gestores da área) acredita que diante do congelamento da tarifa em R$ 3,80, promessa de campanha do prefeito João Doria, o montante não será suficiente até o final de dezembro.

Segundo a Secretaria Municipal de Transportes e Mobilidade, o valor foi de R$ 205 milhões e não de R$ 305 milhões, isso porque, ainda de acordo com a pasta, R$ 100 milhões já eram referentes a fevereiro. A administração ainda diz, na nota, que o total desembolsado em janeiro é menor do que a média mensal do ano passado. Acompanhe manifestação do poder público:

“O valor do subsídio no mês de janeiro chegou a R$ 205 milhões, valor menor do que a média mensal paga no ano de 2016. Os outros R$ 100 milhões, (…), referem-se ao mês de fevereiro …  Ao contrário, a SPTrans assumiu a gestão com a obrigação de passar a pagar as empresas de ônibus em cinco dias úteis, quando, até dezembro de 2016, o prazo para o pagamento era maior, de até 10 dias. A SPTrans está agora negociando a melhor forma de remunerar essas empresas sem que haja maior impacto financeiro para a empresa. Trata-se de fazer gestão eficiente do dinheiro público em benefício do usuário do transporte público. Além disso, a SPTrans recebeu como herança dívidas que somam R$ 400 milhões com as empresas de ônibus. Portanto, o “descontrole das contas” foi o que a atual gestão encontrou ao assumir a empresa há 47 dias.

 

A nova administração vem adotando uma série de medidas de austeridade e eficiência para atender as prioridades da cidade mantendo o orçamento equilibrado. A SPTrans vem desenvolvendo esforços para combater as fraudes no Bilhete Único e reduzir os custos do sistema. Uma nova licitação do sistema de ônibus, que não foi feita nos quatro anos anteriores, já está sendo reeditada e é prioridade para sanear as contas do sistema.